No Dia Mundial da Água, o Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão lançou o Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental. Criado pela Comissão Ambiental, o termo é um documento simbólico, no qual magistrados e servidores comprometem-se a adotar práticas socioambientais responsáveis no ambiente de trabalho e em casa, tornando-se multiplicadores do programa TRT Ambiental. Para ajudar na conscientização, durante todo o dia, a Comissão Ambiental expôs equipamentos com dispositivos utilizados para economizar no uso da água. As atividades marcaram o início da edição 2010 da campanha Atitude. A presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva, parabenizou a iniciativa da Comissão Ambiental em criar o termo de ajustamento de conduta ambiental. Segundo ela, a Justiça do Trabalho passa a dar um exemplo para a sociedade, no momento em que estimula magistrados e servidores a adotarem práticas ambientais também no ambiente doméstico. “Enquanto instituição, cumprimos o papel de incentivar a adoção de uma política ambiental e procuramos fazer isso incluindo esse tema no nosso planejamento estratégico”, destacou. O presidente da Comissão Ambiental, Luiz Pires, observa que a proposta do Termo de Ajustamento de Conduta Ambiental é estimular a reflexão e promover o engajamento de magistrados e servidores. “É um ato simbólico, mas que trará reflexos positivos para o desenvolvimento de uma política ambiental na Justiça do Trabalho do Maranhão. Esperamos que os magistrados e servidores possam, de fato, tornar-se multiplicadores dessas práticas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do nosso planeta”, afirmou. Durante toda manhã, a exposição foi realizada no Fórum Astolfo Serra (sede das Varas Trabalhistas de São Luís) e à tarde no prédio-sede do TRT, onde além dos magistrados e servidores, o público em geral pôde participar e se conscientizar da existência de equipamentos que ajudam na economia da água. O resultado foi positivo. A auxiliar operacional Maria de Fátima Rodrigues confessa que não sabia da existência de equipamentos como o vaso sanitário com duplo acionamento e o chuveiro com reguladores de vazão. Agora que já está ciente, diz que irá investir na troca dos seus equipamentos domésticos, para que não desperdice mais tanta água. Para o servidor Luís Carlos Viana, o equipamento sairá um pouco mais caro. Entretanto, ele acredita que a economia que terá nas contas de água, com certeza incentivará a substituição de torneiras e chuveiros. A servidora Rosemary Araújo diz que já adota práticas socioambientais em casa, fazendo a coleta seletiva de lixo. Ela apóia a iniciativa e afirma que a falta de divulgação colabora para a não inserção desses equipamentos. Ela também acredita que uma vez que as pessoas passem a utilizar torneiras de vazão programada e outros equipamentos do gênero, estarão contribuindo para um desenvolvimento sustentável, além de diminuir os valores das contas de água. Redação: Ediane Monteiro (estagiária de Jornalismo) Jornalista Responsável: Edvânia Kátia