Nota de Pesar - ministro Pedro Paulo Teixeira Manus

segunda-feira, 27 de Dezembro de 2021 - 17:14

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargador José Evandro de Souza, e o presidente empossado, desembargador Francisco José de Carvalho Neto, expressam, em nome de todos os magistrados e servidores da Justiça do Trabalho do Maranhão, profundo pesar pelo falecimento do ministro aposentado Pedro Paulo Teixeira Manus. Ele faleceu aos 70 anos e atuou no TST entre 2007 e 2013. A presidente do TST e do CSJT, ministra Maria Cristina Peduzzi, em nome da Corte, também expressou profundo pesar pela perda. A ministra decretou luto de três dias no Tribunal.
Natural de São Paulo, o ministro se formou em 1973 como bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Depois, em 1975, se especializou em Direito do Trabalho e em Direito Civil na Università Degli Studi di Roma, na Itália. Em 1984 tornou-se mestre em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e, em 1995 obteve o grau de Doutor em Direito do Trabalho pela PUC-SP.
Na magistratura, foi nomeado juiz do Trabalho substituto do TRT da 2ª Região (SP) em 1980, sendo promovido a juiz presidente da 14ª Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ) de São Paulo, em 1983. Foi juiz substituto convocado no ano de 1987 e juiz titular do TRT da 2ª Região, em 1992, onde foi corregedor auxiliar entre 1994 e 1996, presidente da Quinta Turma de 1999 a 2003, vice-presidente judicial entre 2004 e 2006; e vice-presidente administrativo de 2006 a 2007.
Em 1997 foi juiz convocado no TST e, em 4 de outubro de 2007, tomou posse como ministro togado do Tribunal, onde integrava a Sétima Turma e a Subseção II Especializada em Dissídios Individuais.
Livre docente e professor titular de Direito do Trabalho e do curso de especialização e pós-graduação da PUC-SP, chefiou o Departamento de Direito Civil, Processual Civil e do Trabalho da Faculdade de Direito (2001/2005).
Autor de diversos livros especializados em Direito do Trabalho, o ministro retornou à advocacia após sua aposentadoria no TST e tinha uma paixão por redigir artigos jurídicos.
 

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