O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) é um dos participantes do I Encontro de Comunicação da Justiça Trabalhista, que ocorre em Brasília, até sexta-feira, dia 1º de outubro, evento promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Aberto nesta terça-feira (28) pelo presidente do TST, ministro Milton de Moura França, o evento reúne os 24 tribunais do país. Participaram da abertura também os presidentes dos TRTs, que estão em Brasília para reunião do Colégio de Presidentes e Corregedores (Coleprecor). No Encontro de Comunicação será discutida a estrutura das assessorias, o orçamento para a comunicação, o papel estratégico das assessorias nas instituições, entre outros assuntos. No primeiro dia do evento, a chefe do Serviço de Comunicação do TRT do Maranhão, jornalista Edvânia Kátia, apresentou um diagnóstico da comunicação no Poder Judiciário Trabalhista, durante o painel "Estrutura das Assessorias de Comunicação dos TRTs e TST". A pesquisa foi endossada pelo Fórum Nacional de Comunicação & Justiça, tendo sido apresentada também pelo jornalista Moacir Maia, do TRT do Ceará. O presidente do TST destacou a importância do evento para o futuro da comunicação do Poder Judiciário Trabalhista e sinalizou com a implementação de uma política de comunicação. "Daqui, tenho plena convicção de que sairão as diretrizes para uma política de comunicação para a Justiça Trabalhista", destacou. O ministro disse que é preciso avançar de forma integrada, estratégica e eficaz. O chefe da Assessoria de Comunicação do TST, José de Ribamar Teixeira, ressaltou a importância de aproximar a Justiça da sociedade, por meio de uma linguagem acessível e da difusão de notícias de interesse público. "É hora de falarmos a mesma linguagem, com sotaques diferentes", reforçou, ao se referir às especificidades de cada região do país. Pesquisa - os resultados da pesquisa revelam que o quantitativo de servidores que atuam na comunicação do Judiciário Trabalhista está abaixo da média nacional apresentada em pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que é de 12 pessoas por assessoria. Revela também que apenas em sete tribunais as assessorias ainda não foram posicionadas estrategicamente no organograma como diretorias. Mostra ainda que apenas 11 tribunais atuam na área de TV e seis, na área do rádio. Dos 24 tribunais, 14 não apresentaram estrutura interna definida. Pela pesquisa, a área de atuação prioritária das assessorias tem sido o relacionamento com a imprensa (assessoria de imprensa). Segundo a jornalista Edvânia Kátia, a pesquisa vai contribuir significativamente para que o TST possa avançar na criação de uma política de comunicação a partir de resultados concretos do cenário existente hoje. Da Redação