Presidente do TRT destaca orgulho de São Luís transformar-se na capital do direito do Trabalho

quinta-feira, 21 de Agosto de 2008 - 18:01
Redator (a)
Valquíria Santana
Ao fazer a abertura do VI Congresso Internacional de Direito do Trabalho, nesta quarta-feira (20), o presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, desembargador Gerson de Oliveira, afirmou que o congresso contribuirá para a reflexão sobre os desafios que o mundo moderno impõe aos operadores do Direito, de forma a garantir o equilíbrio das relações sociais. Ele também destacou as belezas do Maranhão e o orgulho da cidade de São Luís em sediar um dos mais importantes eventos jurídicos do país. Promovido pelo TRT em parceria com a Associação dos Magistrados do Trabalho, no auditório do Centro de Convenções Gov. Pedro Neiva de Santana, no bairro Cohafuma, o congresso reúne 1500 pessoas, entre magistrados, membros do Ministério Público, advogados, professores universitários e acadêmicos de Direito. Durante três dias, conferencistas do Brasil, Espanha, Uruguai e Portugal, abordarão temas relacionados ao Estado e a Efetividade do Direito do Trabalho. Em seu discurso, Gerson de Oliveira relembrou o Sermão dos Peixes, do Padre Antônio Vieira, para falar da injustiça social e da responsabilidade dos operadores do Direito com a promoção da paz social e equilíbrio das relações de trabalho. O desembargador também destacou os 20 anos da Constituição Federal de 1988, a chamada constituição cidadã; os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos; e o bicentenário do Judiciário no Brasil. “Impossível negar os avanços ocorridos ao longo de todos esses anos, mas ainda há muitos desafios pela frente. Muitos dos direitos consagrados da Carta Magna de 1988 ainda necessitam de regulamentação, e outros, mesmo já regulamentados, ainda não são efetivamente respeitados”, acrescentou. Após a cerimônia de abertura do evento, houve o lançamento do selo comemorativo da sexta edição do Congresso. Gerson de Oliveira disse que a Justiça do Trabalho no Maranhão segue uma tendência nacional de, por meio da filatelia, deixar registrada para a memória do país os marcos do Poder Judiciário.
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