Magistrados falam sobre a 2ª Semana de Formação

quinta-feira, 16 de Outubro de 2014 - 8:44
Redator (a)
Wanda Cunha
Juízes Carlos Eduardo, Gabrielle Boumann, Paulo Fernando e Reinaldo Souza.
Juiz Motejunas cita Saramago:

 “Pensando no que seria esta semana para todos nós, eu me lembrei de uma frase de Saramago: ‘Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo’.  Eu acho esta frase interessante, porque estamos sempre lutando contra o tempo. Temos que conciliar várias coisas  em pouco tempo: tempo para o trabalho, para família; e há a pressão por metas, cobranças pessoais e institucionais. E, às vezes, parece que estamos deixando alguma coisa para trás, porque não podemos fazer tudo ao mesmo tempo”, disse  o coordenador da Escola Judicial do Regional 16, Bruno de Carvalho Motejunas, durante a abertura da 2ª Semana de Formação de Magistrados, que está ocorrendo desde segunda-feira (13) e se estende até sexta-feira (17), no Auditório Profª. Maria da Graça Jorge Martins, da Escola Judicial (Ejud), na sede do TRT (1º andar), no Bairro da Areinha.

O coordenador da Ejud observou que iniciativas como a 2ª Semana de Formação de Magistrados sempre são positivas, porque elas reconhecem a importância do tempo. “Nós não podemos ter tanta pressa; temos que ter tempo para nos preparar, para nos formar, para nos encontrar. E este é um espaço de encontro, de debates, de troca de ideias. E eu fico feliz, porque o tribunal continua apoiando essa ideia”, comemorou.  Bruno Motejunas informou que os dois momentos da Semana do próximo ano já estão marcados para maio e outubro. E que o evento tem que ser algo que se institucionalize, que vire uma tradição. 

Ao final, Motejunas elogiou o trabalho desenvolvido também pelos servidores que integram a Escola Judicial, observando que a semana e os cursos que estão sendo ministrados a servidores no Foro Astolfo Serra estão sendo desenvolvidos de forma coletiva, porque traduzem o esforço não apenas do coordenador, mas também de todos os servidores da Ejud. “Graças a essa equipe, com o apoio do diretor Américo Bedê Freire, o apoio do Tribunal, estamos conseguindo melhorar nosso trabalho”, elogiou. O juiz também falou da importância da avaliação da semana que, a partir desta edição, será feita via on line.

“A semana é fundamental! A gente entra em contato com os colegas, troca ideias,  compartilha ideias e se forma. A gente, no dia a dia, com o nosso volume de trabalho, nosso cumprimento de meta, parar para estudar é muito raro, muito difícil. Então, o tribunal criar esse momento, nos afastar da sala de audiência e criar esse momento de estudo, de reflexão, é uma formação contínua  que precisamos ter, porque afinal a gente vai se perdendo no tempo", lembrou o juiz titular da Vara do Trabalho de Açailândia, Carlos Eduardo Evangelista Batista dos Santos.

"É um momento muito importante para o magistrado sair da sala de audiência, sair da rotina que não nos permite refletir na nossa atuação como a gente gostaria; é um momento de reencontro com os colegas, de aprendizado, de reciclagem e é muito bom a Escola ter tomado essa iniciativa. Já está sendo o segundo momento em que a gente se encontra neste ano, e eu espero que seja um programa institucional; que o TRT não abandone mais essa forma diferente de aprendizado e formação continuada dos magistrados”, comentou a juíza substituta da 3ª Vara do Trabalho de São Luís Gabrielle Amado Boumann.

“A expectativa é a melhor possível, saber que  há um intercâmbio dos magistrados mais antigos com os novos, além das palestras que permitem a atualização dos nossos conhecimentos. E apesar de ser uma determinação para  a gente cumprir uma carga horária que a gente precisa ter, acaba sendo um prazer estar aqui  se atualizando, se aperfeiçoando e melhorando a cada dia para prestar uma tutela jurisdicional condizente com o que o nosso jurisdicionado espera", observou Paulo Fernando da Silva Santos Júnior, juiz substituto da 2ª Vara do Trabalho de São Luís.

“Até agora, entendo que o curso tem sido bastante proveitoso, ainda mais eu que cheguei agora no Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão,  para me inteirar de toda essa logística operacional do Tribunal e me aperfeiçoar nos ensinamentos,  na questão jurídica e prática do magistrado”, disse o  juiz do trabalho substituto da Vara do Trabalho de Bacabal  Reinaldo de Souza Pinto.

 

 

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